quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um novo começo- #4 No próximo dia...

Desculpem-me pela demora :/ Eu tive alguns pequenos problemas e não pude postar antes. Enfim, espero que gostem.




    Ah, panquecas. Doce e saboroso gostinho de panquecas com mel. O cheirinho suculento no ar, o sol ainda coberto pela névoa da manhã, que logo abriria espaço para o dia mais belo que Bruno já viu.
    Na noite anterior, Patrick levou Bruno para uma pequena festa. Não foi grande, nem nada demais. Conheceu algumas pessoas, como a doce e adorável Kate. Kate, de cabelos ruivos e longos, de altura mediana, era muito focada no colégio e em tirar boas notas.  O contrario de Bruno, mas mesmo assim, ele gostou dela. 
    Também conheceu Victor e Laura. Laura, totalmente o contrário de Kate, apenas esta preocupada com a vida social. Victor, seu namorado, idem. Mas ter os dois como amigos, mesmo que acabe trazendo muitos problemas para Bruno, acha que te-los por perto será proveitoso no futuro. Mesmo assim, recebeu conselhos de não confiar muito. 
    Conheceu várias pessoas, muito diferentes, para falar a verdade. Mas neste momento, queria apenas desfrutar de seu suco de laranja e as panquecas, admirando o sol que começava a aparecer atrás da névoa da manhã que vinha da Baía.     
    O apartamento de seu pai ficava em cima de uma montanha. Ouviu falar (na noite passada), que sua casa antigamente era uma casa, que foi destruída por motivos que desconhecia. Mas agora, já reformada, era (quase) completamente de vidro, virada para a Baía, e atrás, tinha vista de varias montanhas, que faziam parte do relevo da California.
    Falando em montanhas, percebeu ter muitas palmeiras. E sumagre venenoso. Nem tanto para ver de longe, mas que havia muito na região, sabia que havia. Desde que ouviu falar que havia esta planta venenosa, não retirou os olhos de onde pisava. "Vá saber, né?" pensava Bruno "Não quero arriscar uma boa vaga como capitão do time". 
    Sua escola, batizada com nome de seu fundador, São Clemente, um espanhol que chegou no século XVIII, que obrigou todos os indígenas americanos da região a trocar sua religião pelo cristianismo, era uma gigantesca igreja, que virou uma escola anos depois. Ou como preferiam (mais por preguiça) chamar, SC . 
    No mesmo dia, teria que ir na escola para fazer alguns pequenos testes, para verem o que já havia aprendido. Pegou a louça e largou-a na pia.  "Lembrete: Lavar a louça.", escreveu em um papel e colocou em cima da mesa do café da manhã.
    Correu para o quarto, separou uma blusa e um jens de seu -já- bagunçado quarto e colocou em cima de sua cama, foi em direção ao armário, separou uma toalha e foi tomar banho. Quando terminou, já se sentia mais revigorado e descansado. Vestiu as roupas, foi para a sala de estar e pegou as chaves do carro do pai, um carro igual ao antigo. Estava muito grato ao pai pela consideração de comprar este carro, pois ele adorava dirigi-lo.

                                                                         ***

    Quando chegou no colégio, parou o carro no estacionamento e seguiu em direção da entrada. Ao entrar , viu um amplo salão. No meio dele, estava uma estatua de aparencia antiga, de São Clemente provavelmente. Ao lado, ficavam algumas portas e uma recepção. 
    Dirigiu-se para lá, onde encontrou uma freira. Havia uma cruz no meio de seus seios e seu manto, totalmente branco, chamavam bastante atenção com o sol (que finalmente apareceu) que batia em sua cabeça por causa de uma pequena janelinha que ficava atrás dela. A freira levantou a cabeça de alguns papeis que analisava e disse:


Ola- abriu um sorriso, que Bruno correspondeu de volta- como poderia ajuda-lo?



Sou Bruno McTavish- viu que a freira não reconheceu, e adicionou: - Sou o aluno novo que veio de Nova York, vim para fazer os testes de admissão. 


Ah, sim! -voltou a olhar os papeis, mas logo levantou a cabeça, com alguns arquivos em mãos- Me acompanhe.  Sou Grabrielle.

                                                        ***

    Quando Bruno saiu da sala em que estava fazendo os testes, nunca pensou estar mais feliz do que naquele momento. Ele pensava que fossem apenas alguns testes de admissão, não vários testes e uma papelada imensa para preencher e depois, Gabrielle lhe disse que estava um ou dois capítulos de algumas matérias atrasado. Ele poderia pegar os livros de Patrick emprestados para ver a matéria, enquanto não comprava os seus matériais
    Voltando pelo único caminho que já havia conhecido no colégio, encontrou Victor e Laura. Laura observava atentamente a recepção, enquanto Victor fazia uma tentativa um tanto... péssima para fugir pela porta principal sem ser visto por alguma freira que rondava o corredor para ver se todos os alunos estão em suas devidas salas de aula.
    Quando Bruno estava quase saindo pela porta principal, foi agarrado por duas mãos em seus braços. Laura e Victor sorriam, tentando um plano extra para fugir, que provavelmente, daria certo, se as freiras não os vissem. Mas logo que passa pela cabeça de Bruno a possibilidade que isto aconteça (ou entender realmente o que estava acontecendo), Gabrielle os interceptou.


Poderia saber para onde estão indo?- disse, olhando para Victor e Laura.

Fica tranqüila, nós iremos apenas ajudar nosso amigo aqui com o que falta para .-disse Laura, referindo-se a Bruno- Se quiser, pode perguntar para a irmã Carolline. 

Então, enquanto Gabrielle saía da porta e procurava a irmã Carolline, Laura e Victor apressavam o passo. Nada mais, nada menos, eles fugiram e pelo jeito, Bruno era cúmplice. Ou quase.

Um comentário:

  1. Adorei esse capítulo perdi que perdi os outros, vou correndo no arquivo pra ver. Ansiosa pra saber o que acontecerá nos próximos capítulos.
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